Deus, quem sou eu para questioná-lo sobre vida e morte!
Mas me explica, o que é que a gente tá fazendo aqui?
Nascemos, vivemos, morremos.
Nos apegamos às pessoas que amamos, mesmo sabendo que um dia tudo acaba, de um jeito ou de outro.
Somos espectadores da vida e da morte dos outros. E participantes dos dois.
Que papel nos cabe nesses mistérios?
Visitantes da Terra?
Passageiros da vida?
Cobaias das relações humanas e das condutas da vida para serem revistas no futuro?
Pra que? Para onde levamos essas experiências carnais, se a alma é etérea?
Aprendo pela minha consciência e pela experiência subjetiva das definições sobre o bem e o mal que fazem sentido para mim, pois o bem e o mal são relativos. Não existe nem mal nem bem absolutos. Ambos são remédios amargos, ou seja, a Sua escrita torta em linhas retas. Algo muito ruím pode se tornar algo muito bom no futuro. Assim como algo muito bom, pode ser o motivo de um fracasso.
Vivo regras básicas do amor, sem nenhum apego a religião, apenas tenho compromisso com a minha consciência. Isto sou eu. E nem todo mundo é assim.
Mas, e o resto do universo de cada um que vive por aqui?
O que prejudica.
O que mata.
O que desrepeita...
Todas as diversidades de caráter que se esbarram e que podem mudar de uma hora para a outra o percurso de uma vida. Ou para o bem ou para o mal.
Não sou nada, meu Deus, para decifrar os segredos de suas intenções. Não tenho nenhuma sabedoria para isso.
É o curso da vida que me instiga.
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